PROJETO NOVOS OLHARES MAR-ABR/2021 3/6

O uso da Planta Livre numa Edificação Multifamiliar Acessível

Universidade Veiga de Almeida – UVA – Rio de Janeiro/RJ

Edificação remodelável, onde as unidades residenciais não possuam predisposições a fim de que os espaços sejam livres e configurados a qualquer necessidade e gosto, facilitando a elaboração de espaços apropriados a pessoas cadeirantes ou com mobilidade reduzida, favorecendo a arquitetura universal.

Diversidade de Layouts possíveis para um mesmo apartamento e todos totalmente acessíveis a pessoas cadeirantes ou com mobilidade reduzida, e os diversos estilos de vida deles e de suas famílias. O apartamento exemplificado possui 109,87 m²

 

Este projeto visa facilidade de alterações, seja em qual fase da vida, adequando o espaço interno aos gostos e necessidades diversos de cada indivíduo ou família. Tornando viáveis grandes alterações dimensionais de circulação interna.
Laje dupla e pontos centrais de Shaft em cada unidade residencial facilitam a relocação das infraestruturas e tubulações. Cozinhas e banheiros podem ser planejados nas dimensões e no local aos quais os moradores quiserem.

 

Localizado no Bairro da Tijuca, é a junção de três terrenos, um na Rua Campos Sales 184, uma vila residencial e um terreno subutilizado. Aos quais com este projeto são ressignificados, com a criação de um pocket park e um centro gastronômico, onde há uma das entradas do edifício residencial.

O atendimento a diversos públicos não se dá somente pela facilidade de alterações, mas principalmente por possuir apartamentos de tamanhos variados, com área interna entre 43,76 m² a de 152,58 m² em um total de 75 unidades, que podem abrigar padrões sociais e estágios de vida distintos. Cada andar é único, os apartamentos não correspondem, não há uma coluna, não há andar tipo; há uma diversidade de formatos e metragens. A liberdade projetiva proveniente do uso da teoria da planta livre propiciou que cada andar pudesse ser desenvolvido de forma distinta, criando elementos de cheios e vazios nas fachadas, pilares que hora estão à mostra e em outros momentos são escondidos.

Cada andar possui dimensões e quantidade de apartamentos variados, e entre estes ainda há sete unidades duplex (marcados em tons de rosa e vermelho), planejadas com escada e elevador, que acionará um gerador em caso de necessidade, a fim de assegurar a acessibilidade em todos os momentos.

 

Apartamentos pequenos também podem atender confortavelmente uma pessoa cadeirante ou com mobilidade reduzida, quando pensados para tal
propósito. Uma unidade residencial sem divisões internas facilita muito a uma adequação correta. O apartamento exemplificado possui 43,76 m²

O resultado final desde projeto foi à criação de um manual de residência acessível, onde há de forma mais obrigativa dados da NBR 9050, como medidas de circulação e de utilização de equipamentos.”

Assista ao vídeo do projeto, clicando aqui.

Autora:

Fernanda Gamma 

Orientação:

Carlos Murdoch, Gabriella Zubelli

Share Button