Informações Gerais

O que é

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo é uma entidade sem fins lucrativos reconhecida por sua intensa e responsável atuação pela melhoria na qualidade de ensino de arquitetura e urbanismo no Brasil.

Fundação

Foi fundada inicialmente em novembro de 1973 como associação de escolas de arquitetura e totalmente reformulada em 1985 transformando-se em uma entidade de ensino, com novas características, muito mais democráticas permitindo a ampla participação de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem da área de arquitetura e urbanismo e não somente seus dirigentes.

Atuação

A ABEA vem trabalhando desde 1989 na implantação e consolidação de uma política nacional para o estabelecimento de perfis e padrões que assegurem a qualificação do profissional arquiteto e urbanista a altura dos desafios sociais, econômicos e políticos do Brasil, bem como das demandas resultantes da conjuntura internacional.

A entidade tem participado ativamente, junto ao Ministério de Educação – MEC, no processo de avaliação da qualidade do ensino superior do país contribuindo, de forma eficaz, na elaboração e aplicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Arquitetura e Urbanismo de acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e, inicialmente, em conjunto com a Comissão de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo – CEAU/SESu/MEC.

Atualmente a ABEA vem acompanhando e oferecendo sua contribuição na política de avaliação e regulação dos cursos jundo ao MEC (Sesu, Seres, INEP) e SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), seja através das comissões de avaliação de curso,  do exame nacional de desempenho de estudantes (ENADE), ARCU-SUL (Avaliação Regional dos Cursos de Graduação do Mercosul) e principalmente nas formulações, revisões e acompanhamentos  das diretrizes curriculares junto ao CNE – Conselho Nacional de Educação.

Desde 1998 a ABEA integrou-se às outras entidades nacionais da área visando a construção de uma legislação própria da área de arquitetura e urbanismo participando do CBA – Colégio Brasileiro de Arquitetos e Urbanista que resultou na aprovação no Congresso Nacional e sanção presidencial da lei 12.378/2010 que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo e cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

A partir de 2003 a ABEA começou a participar do processo de organização das Conferências das Cidades e na Conferência Nacional realizada em outubro em Brasília foi indicada a compor o Conselho Nacional das Cidades.

Anteriormente a ABEA integrava o CDEN-CONFEA (Colégio das Entidades Nacionais) e desde 2012 integra o CEAU-CAU (Colégio das Entidades Nacionais do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil procurando contribuir nas discussões das interfaces entre a educação e o exercício profissinal junto com as demais colaterais (ABAP, AsBEA, FENEA, FNA e IAB).

Nos anos mais recentes a ABEA iniciou um processo de acompanhamento e aproximação com entidades e organizações internacionais  que tratam do ensino de arquitetura e urbanismo como a UNESCO,  a Comissão de Educação da UIA (União Internacional dos Arquitetos), ACSA (Association of Collegiate Schools of Architecture – USA & Canadá), EAAE (European Association for Architectural Education), etc.

A educação em arquitetura e urbanismo

Refletindo a demanda crescente da sociedade por arquitetos e urbanistas e a política atual do Ministério da Educação – MEC de ampliar o número de matrículas do ensino superior, a área de arquitetura e urbanismo vem crescendo significativamente, contando hoje com aproximadamente 40.000 alunos e cerca de 5.000 docentes. Do total de cursos em funcionamento, 85 deles já estão devidamente reconhecidos pelo MEC e são responsáveis pela educação de cerca de 4.000 profissionais arquitetos e urbanistas que ingressam, por ano, no diversificado mercado de trabalho brasileiro.

A ABEA vem atuando junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas – INEP, organismo gerenciador do Exame Nacional de Cursos – Provão no Ministério da Educação. Visando ampliar os instrumentos usuais de avaliação, a ABEA propôs a incorporação do Trabalho Final de Graduação – TFG como mais um instrumento de medição da qualidade dos cursos. O TFG permite conhecer critérios internos de avaliação em cada curso, temas mais freqüentes, nível de abrangência de cada trabalho, metodologias desenvolvidas, práticas pedagógicas adotadas, capacidade de resolução de problemas em arquitetura e urbanismo, dentre outros critérios. A proposta da ABEA quanto ao TFG ainda considera como fator de avaliação os “Trabalhos Finais de Graduação” cujo resultado permite medir qualitativamente o desempenho, confrontando-o com o universo de cursos no país. Tendo em vista a impossibilidade de no momento o TFG integrar a avaliação do Provão, a ABEA vem desenvolvendo proposta de um instrumento complementar de avaliação baseado no TFG. Imediatamente após a aplicação do primeiro Provão da área (jun. de 2002)a ABEA iniciou um amplo e democrático debate sobre o mesmo, visando o aprimoramento deste instrumento de avaliação e analisando suas inter-relações com os demais.

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